Quer Pipoca?: Os Vingadores - The Avengers (2012)

15 de maio de 2012

Os Vingadores - The Avengers (2012)

(The Avengers) Estados Unidos, 2012
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Loki (Tom Hiddleston) retorna à Terra enviado pelos chitauri, uma raça alienígena que pretende dominar os humanos. Com a promessa de que será o soberano do planeta, ele rouba o cubo mágico dentro de instalações da S.H.I.E.L.D. e, com isso, adquire grandes poderes. Loki os usa para controlar o dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgard) e Clint Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), que passam a trabalhar para ele. No intuito de contê-los, Nick Fury (Samuel L. Jackson) convoca um grupo de pessoas com grandes habilidades, mas que jamais haviam trabalhado juntas: Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson). Só que, apesar do grande perigo que a Terra corre, não é tão simples assim conter o ego e os interesses de cada um deles para que possam agir em grupo.
Fonte: AdoroCinema



CRÍTICA
Blockbuster de qualidade, com muita explosão e humor

Bum! Nenhuma outra onomatopeia definiria melhor o último blockbuster lançado dentro do chamado Universo Marvel. Já nos primeiros minutos, explosões, desmoronamentos e perseguição dão o tom que permeia as horas seguintes. Mas não é só de "kabum" que vive a investida cinematográfica da companhia de quadrinhos. Apesar da esfera grandiosa e high-tech, o humor sutil e sarcástico é herdado de "Homem de Ferro", e rende os melhores momentos em tela. Sem spoiler, um dos momentos mais memoráveis envolve Hulk, Loki e um "deus franzino". Lembre-se disso na hora de assistir para concordar comigo depois. Obviamente tudo faz mais sentido se você assistiu os anteriormente lançados "Hulk", "Capitão América - O Primeiro Vingador" e "Thor". Mas se você tem esse débito com Hollywood como eu e acabou se interessando só por Tony Stark e suas armaduras, ainda assim, dá pra acompanhar o desenrolar dos fatos.

Uma das coisas mais interessantes é que Os Vingadores não são a equipe de superherois mais integrada e unida que o mundo dos quadrinhos (e principalmente do cinema) já viu. Esse, aliás, é um dos trunfos do filme. A briga não é só contra os inimigos alienígenas que invadem (pasmem!) Nova Iorque por um portal intergaláctico para destruí-la. Ok, ok, a sinopse realmente é um pouco batida, mas com certeza rende uma boa  diversão... e uma certeza: Nova Iorque é o pior lugar do mundo pra se morar, especialmente a ilha de Manhattan. Tudo acontece por lá, todas as destruições. As torres gêmeas do World Trade Center não são o ícone de destruição pra essa pobre ilha. O Empire State Building, por exemplo, além de pára-raios gigante para o Thor em "Os Vingadores", já serviu no cinema, como portal para o Olimpo em "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" ou palco de guerra para "King Kong", além de figurar em "Sintonia de Amor", "Independece Day" e outros. Aliás, já pensou no quanto custaria essa destruição toda? Ou seja, quer morrer com uma tragédia bem hollywoodiana, more em Manhattan e trabalhe no Empire State. Pronto!

Voltando ao filme em foco, alguns rostos já conhecidos retornam, como Gwyneth Paltrow dando vida a Pepper Potts em uma rápida (e divertida) aparição e Clark Gregg encarnando o agente Phil Coulson. Quando assistimos sequências e filmes interligados, é sempre confortador ver que os atores e atrizes foram mantidos. A ambientação fica muito mais propícia para aceitar ataques alienígenas e um homem virando um monstro verde, mas foi justamente o p´roprio Hulk que ganhou uma cara nova com Mark Ruffalo.

O roteiro em si acabou sendo o ponto mais falho da superprodução. Apesar de a trama fazer sentido e deixar uma brecha para sua continuação, o ritmo só parece acelerado pela ação ininterrupta. O espaço para o desenvolvimento da divertida relação entre os herois/aberrações é menor do que poderia ser. A relação, mesmo superficial, poderia ter sido um pouco mais aprofundada. Quando estamos começando a apreciá-la, ela já passou. Ver as encrencas entre Hulk e Thor, ou Homem de Ferro e Capitão América, por exemplo, com maior profundidade seria ainda mais hilário. E o ritmo acelerado acaba deixando uma ponta solta aqui, outra lá, como a escapada de Loki. Essa aliás é a personagem com mais pontas soltas no filme, não se entende bem porque o tão poderoso se rendeu tão facilmente ao Homem de Ferro na praça alemã se acabou de lutar tão ferozmente com o Capitão América segundos antes. Entende-se, mas não convence. Ainda assim, não é algo que prejudique o trabalho muito bem feito. Mesmo porque o roteiro tem ótimas sacadas, como a "segure-se, Legolas", que nem todo mundo na sala de cinema pareceu entender e os "interrogatórios" da Viúva Negra.

As explosões também transbordam para a fotografia do filme. Não tinha como ser diferente, tendo na paleta de cores o verde do Hulk, o azul do Capitão América, o vermelho do Homem de Ferro e por aí vai. Os movimentos de câmera, no ataque à cidade têm, em alguns momentos, o tom emocional dramático de videoreportagem, com desfoque e tremedeira (que carrega um "quê" de clichê).

No resumo da ópera, me restam dois pensamentos: "não quero morar em Nova Iorque" e "quando sai a continuação?".















































2 comentários:

  1. Já assisti, gostei muito!
    "quando sai a continuação?" +1

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    Respostas
    1. Oi Dinho! Valeu pelo comentário!
      Essa pergunta ficou no ar... rs Esperamos que seja logo!

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